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A presença crescente de escorpiões em bairros de Santa Bárbara d’Oeste (SP) levou o vereador Rony Tavares a cobrar da Prefeitura ações mais efetivas de combate e controle desses animais. A demanda foi formalizada na terça-feira (22) por meio do Requerimento nº 420/2025, protocolado na Câmara Municipal.
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O parlamentar afirma que moradores de diversas regiões têm relatado escorpiões dentro de casa, o que causa preocupação, sobretudo em famílias com crianças pequenas.
Risco à saúde pública
Segundo Rony, os escorpiões são peçonhentos e oferecem sério risco à saúde pública. Ele explicou que, embora todos produzam veneno, a gravidade das picadas varia conforme a espécie e a quantidade injetada. Para ele, crianças são as mais vulneráveis e podem sofrer efeitos graves, inclusive fatais.
Durante a sessão, o vereador disse que é urgente um esforço mais intenso do poder público para conter a infestação.
Perguntas à Prefeitura
O requerimento inclui questionamentos detalhados sobre as medidas adotadas pela Prefeitura, como:
- Se o controle dos escorpiões é feito de forma periódica
- Quais produtos químicos são utilizados no combate
- Se há visitas de agentes municipais para orientar os moradores
- Qual canal a população deve acionar ao encontrar escorpiões em casa
O vereador também abordou a relação entre a proliferação de escorpiões e o acúmulo de lixo e entulho em áreas públicas. Ele quer saber se a Prefeitura realiza limpeza e pulverização nessas regiões para evitar que os animais invadam residências.
Soro e dados de acidentes
Tavares questionou ainda se o município dispõe de soro antiescorpiônico para atendimento emergencial. Ele solicitou o número de acidentes registrados em 2024 e as orientações oficiais repassadas à população.
Moradores relataram que, em alguns casos, o Centro de Controle de Zoonoses teria se limitado a recomendar a instalação de grades nos ralos, sem medidas diretas de eliminação dos animais.
Para o vereador, é essencial que haja transparência e atuação preventiva para proteger a população e evitar novos casos.
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Foto: Comunicação Butantan
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