A cidade de Sumaré (SP) registrou na quarta-feira (20) o primeiro cadastro no aplicativo ANA, conhecido como botão do pânico. A ferramenta é voltada a mulheres com medida protetiva judicial e permite o acionamento imediato da Polícia Municipal e da Secretaria da Mulher e da Família em casos de ameaça ou agressão.
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O recurso, já disponível em cerca de 70 municípios da região, foi desenvolvido pelo Guarda Civil Municipal (GCM) de Paulínia, Diogo Ferreira.
Em Sumaré, a chegada da tecnologia ocorreu graças à articulação do secretário de Segurança e comandante da Polícia Municipal, Jeverson Eclair Soares.
Como fazer o cadastro
O cadastro deve ser realizado presencialmente na Secretaria da Mulher e da Família, na Rua Dom Barreto, 1377, Centro, ou na sede da Polícia Municipal, na Rua Ângelo Ôngaro, 30, Centro.
É necessário apresentar documentos pessoais, boletins de ocorrência e a medida protetiva judicial para que o acesso seja autorizado.
Como funciona o aplicativo Botão do Pânico
Com apenas dois toques no celular, a vítima envia um alerta imediato à Polícia Municipal e à Secretaria da Mulher e da Família, com localização em tempo real.
O sistema também armazena informações de boletins de ocorrência, medidas protetivas e pode registrar imagens da vítima e do agressor, fortalecendo a resposta rápida em casos de violência.

Autoridades reforçam a importância do aplicativo
O secretário de Segurança, Jeverson Eclair Soares, destacou que a tecnologia representa um reforço imediato na proteção. Ele afirmou que o aplicativo garante segurança e agilidade às mulheres amparadas pela Lei Maria da Penha.
A secretária da Mulher e da Família, Fernanda Pusch, ressaltou que a ferramenta simboliza acolhimento. Segundo ela, o botão do pânico mostra que as vítimas não estão sozinhas e podem contar com apoio imediato.
O prefeito Henrique do Paraíso afirmou que a Prefeitura está comprometida em ampliar políticas públicas de proteção. Ele reforçou que a cidade seguirá investindo para garantir dignidade e segurança às mulheres do município.
Primeira usuária em Sumaré
A primeira mulher cadastrada relatou que sofre ameaças do ex-marido e possui medida protetiva. Ela afirmou que agora se sente mais tranquila por ter uma ferramenta de resposta imediata em mãos.
O aplicativo ANA é gratuito e exclusivo para mulheres com medida protetiva, conforme estabelece a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).
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Foto: Prefeitura de Sumaré

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