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Em síntese, os números apontam que a receita de Americana superou R$1.4 bilhão em 2024. O imposto que mais reforçou os caixas da prefeitura foi o ICMS, batendo R$201 milhões em recolhimento. ISS e IPTU vêm em seguida. Com despesa de R$1.356.542.305, a prefeitura fechou o ano “no azul”, com superávit (receitas superando despesas) em R$44 milhões. A dívida consolidada saiu de R$1.163 bilhão e foi para R$1.284, porém, em termos relativos à receita, caiu de 97,42% para 89,70% – o limite de endividamento é de 120%. Americana cumpriu os pisos constitucionais da educação, superando o mínimo, com 25,27% de aplicação no ensino. Enquanto, na saúde, superou quase duas vezes esse piso (15%), chegando a investir 27,52% dos recursos – mais de R$240 milhões. Por fim, o gasto com pessoal, apesar das contratações de servidores pelo concurso, se manteve estável e muito saudável, em 39,30% (O limite máximo seria 54%).
Contexto.
Na manhã desta quinta-feira (27), a Câmara Municipal realizou audiência pública para avaliar o cumprimento das metas fiscais pela Prefeitura de Americana. Durante a reunião, a secretária de Fazenda, Simone Inácio de França Bruno, e a diretora da unidade contábil da secretaria, Angélica Silva Gasque, apresentaram os números referentes ao último quadrimestre de 2024.
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Breve comentário.
Impossível não elogiar o trabalho competentíssimo da secretária de Fazenda, a Simone Bruno – porque é preciso gestão muito afinada para equilibrar as receitas e as demandas que precisam ser atendidas. Americana tem um dos maiores endividamentos da região, o que pressiona o orçamento e exige cautela em nível máximo. O aumento da taxa SELIC, que está no ‘DNA’ de parte dessas dívidas, evoluiu e tem sinal de alta; pressionando os custos e drenando valores que poderiam ser aplicados aqui na cidade – mesmo assim, a relação dívida/receita caiu sete pontos percentuais.
Professor Bruno Santos*
*Colaboração espontânea
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