A conta de luz vai ficar mais cara a partir de junho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que será adotada a bandeira tarifária vermelha no patamar 1, o que significa um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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A mudança ocorre após cinco meses com bandeira verde, quando não há cobrança adicional na conta de energia. A Aneel já havia sinalizado em maio a transição para a bandeira amarela, com custo extra de R$ 1,885 a cada 100 kWh, devido à redução nas chuvas e à entrada do período seco no país.
Segundo a agência, a piora nas condições climáticas exige o acionamento de usinas termelétricas, que têm custo mais alto de geração de energia. “Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a Aneel.
Entenda o sistema de bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias serve para indicar, mensalmente, os custos de geração de energia elétrica no país. Ele funciona da seguinte forma:
- Verde: sem cobrança extra
- Amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh
- Vermelha patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh
- Vermelha patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh
O consumidor pode reduzir o impacto na conta de luz adotando medidas de economia de energia, como o uso consciente de eletrodomésticos e evitando o desperdício. A Aneel reforça que o monitoramento das condições climáticas e de geração continuará sendo feito mensalmente para definir a bandeira vigente.
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Foto Ilustrativa

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