O Brasil conquistou destaque internacional ao ocupar a 10ª posição entre os países com o maior número de universidades classificadas no Center for World University Rankings (CWUR) 2025, divulgado este mês. O levantamento, reconhecido por adotar critérios objetivos e não depender de submissões das próprias instituições, avaliou 21.462 universidades em todo o mundo, das quais apenas 2 mil foram classificadas.
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Com 53 universidades na lista, o Brasil empatou com a Espanha e superou nações como Canadá (38), Austrália (39), Suíça (18), Portugal (13) e México (13). O país ficou logo abaixo da Coreia do Sul (56) e à frente da Turquia (52), reforçando sua posição entre os 25 países mais fortes em produção acadêmica e científica.
As universidades brasileiras mais bem colocadas foram a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), todas instituições públicas com forte atuação em ensino, pesquisa e inovação.
Entre as universidades brasileiras que aparecem no ranking, 37 são federais vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), representando cerca de 70% das instituições nacionais listadas.
Para o secretário de Educação Superior do MEC, Marcus Vinícius David, o resultado mostra a força da educação pública:
“O desempenho brasileiro no CWUR é reflexo do trabalho incansável das nossas universidades, especialmente as federais, que são pilares da produção de conhecimento e inovação no país”, afirmou.
A metodologia do CWUR é baseada em quatro grandes pilares:
- Educação (25%), com foco em ex-alunos premiados;
- Empregabilidade (25%), considerando o sucesso dos egressos no mercado;
- Corpo docente (10%), medido por distinções acadêmicas recebidas;
- Pesquisa (40%), avaliada por meio de produção científica, publicações de alto nível, influência e número de citações.
A presença do Brasil entre os países com maior número de instituições ranqueadas reforça a relevância das universidades públicas na formação de profissionais qualificados e na geração de conhecimento científico de impacto global.
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Rotatória de acesso à Unicamp | Foto: Antoninho Perri/SEC/Unicamp

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