Brasil e China anunciaram no sábado (5) o desenvolvimento conjunto do satélite CBERS-5. O anúncio foi feito durante a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, na presença do presidente Lula e do primeiro-ministro chinês Li Qiang.
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O CBERS-5 será o primeiro satélite geoestacionário desenvolvido pelo Brasil, colocando o país em um grupo seleto de menos de 10 países com essa tecnologia. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou o salto tecnológico que representa para a parceria China-Brazil Earth Resources Satellite (CBERS).

Soberania e avanços tecnológicos
Posicionado sobre o território brasileiro, o satélite terá foco nas áreas meteorológica e ambiental, garantindo maior precisão na previsão do tempo e do clima. Diferente dos satélites anteriores, que eram de órbita baixa, o CBERS-5 terá capacidade inédita para o país.
A nova tecnologia traz benefícios para setores estratégicos como geração de energia, agronegócio, urbanização e resiliência urbana. Além disso, permitirá melhor monitoramento e resposta a desastres naturais, como secas e tempestades, que têm aumentado devido às mudanças climáticas.

Cooperação e transferência de tecnologia
A ministra Luciana Santos alertou que alguns países tradicionais têm reduzido investimentos em tecnologias climáticas por motivos ideológicos. O CBERS-5 visa suprir essa lacuna com dados ambientais para o continente.
A parceria prevê pela primeira vez a transferência formal de tecnologia e conhecimento, fortalecendo o desenvolvimento conjunto. A China também se beneficia ao acessar dados do Hemisfério Ocidental, melhorando sua modelagem climática.
Os dados do CBERS-5 serão distribuídos gratuitamente para países da América Latina e Caribe, reforçando o caráter colaborativo e de compartilhamento do projeto.
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Com informações e foto da Agência Gov.

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