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A pequena Ivy Pompeo Rosa, de apenas 2 anos e meio, teve sua UTI Homecare cortada por falta de pagamento dos funcionários por parte do convênio Notredame Intermédica. Segundo o pai da garota, Emerson Rosa, os enfermeiros estão sem receber desde dezembro e, a partir desta terça-feira (04), não foram mais realizar os cuidados de obrigação do convênio. A família mora em Santa Bárbara d’Oeste.
Segundo Emerson, Ivy internou com 2 meses de vida no Hospital São Lucas, em Americana, com infecção de urina e teve parada cardiorespiratória “sem explicação” e, desde então, teve paralisia cerebral grave e irreversível e hoje depende totalmente de aparelhos. Com a situação, Ivy passou a ser tratada em casa, em uma UTI Homecare, com cuidados 24 horas por dia, bancados pelo convênio.
“Sempre passamos por problemas, negligências, demora para liberar exames e uma série de coisas nos últimos dois anos. Hoje foi a gota d’água, as funcionárias não receberam e não foram trabalhar. Ligamos em todos os canais e ninguém sabe, ninguém viu, não tem prazo e os profissionais não vem trabalhar”, disse o pai da criança.
Com a falta das enfermeiras, Emerson ligou no setor responsável solicitando uma ambulância Helpmóvel para levar Ivy para o Hospital São Lucas, porque, segundo Emerson, se Ivy tiver alguma intercorrência, ela pode falecer. “Ele nos disseram que não poderiam mandar um Helpmóvel de urgência, que teria que ser agendado”, disse o pai.
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“Coloquei minha filha dentro do carro, levei ela para o Hospital para passar pelo atendimento e ser encaminhada para a UTI. Eu sei que aqui tem enfermeiras. Obrigatoriamente ela precisa de uma UTEI e de enfermeiras. Vamos registrar Boletim de Ocorrência. Eles acabaram com a nossa vida. Nossa vida virou um terror para nossa filha não morrer”, contou Emerson.
O Entrenews entrou em contato com a assessoria de imprensa do Notredame Intermédica / Hapvida e recebeu a seguinte nota:
Nota à imprensa
A operadora reforça seu compromisso em prestar o melhor atendimento ao seu cliente e informa que realizou ajustes em seu período de faturamento, previamente comunicados aos prestadores de serviço, e mantém contato direto com o responsável por esses profissionais em questão para esclarecer a situação e garantir a continuidade da assistência, além de resolver qualquer equívoco a respeito das pendências citadas.
A equipe de alta complexidade está em contato direto com a família da paciente I.P.R. para garantir que a remoção para o ambiente familiar aconteça ainda hoje, com total segurança. A paciente recebeu apoio completo no hospital de Americana, onde foi avaliada, internada e segue sendo assistida por uma equipe especializada, com todos os cuidados imprescindíveis. O atendimento domiciliar será restabelecido, garantindo uma transição segura para a residência da paciente.
A operadora segue monitorando de perto todos os pacientes impactados pela situação, oferecendo o suporte necessário e reafirmando seu compromisso com a excelência e segurança na assistência prestada.
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