Pedido de audiência pública tem “exposed” de vereadora em Americana

Pedido de audiência pública tem “exposed” de vereadora em Americana

Postado em 10/07/2025

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As vereadoras Professora Juliana (PT) e Roberta Lima (PRD) andam se desentendendo sobre questões relacionadas ao trabalho na Câmara Municipal. Esta semana, Juliana fez um ‘exposed’ de uma conversa no grupo de whatsapp dos vereadores em que Roberta articula contra uma proposta da petista. O climão entre as duas não é novidade nos bastidores, mas, nesta quarta-feira, o caso foi parar nas redes sociais.

Professora Juliana propôs uma audiência pública para debater o tema “combate a violência contra as mulheres”. Roberta Lima, então, mandou uma mensagem no grupo dos vereadores tentando barrar a proposta de Juliana e sugerindo que a audiência fosse feita através da Procuradoria Especial da Mulher. Juliana rebateu, publicamente, divulgando a conversa do grupo – com a mensagem de Roberta -, argumentando que a Procuradoria Especial da Mulher ainda não tem um regimento interno, que não poderia realizar a audiência tão cedo e que não teria problema a audiência ser feita fora da Procuradoria.

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Propus na Procuradoria Especial da Mulher da CMA, que fizéssemos uma audiência pública para debater combate a violência contra as mulheres. As vereadoras não aderiram a nossa proposta, o motivo? O fato de que a Procuradoria Especial da Mulher não tem ainda um regimento interno aprovado. Mas isso é condição sem a qual uma audiência não pode acontecer? Também não!“, disse Juliana, que lembrou, ainda, que agosto traz diversos temas importantes que devem ser debatidos como Agosto Lilás, Agosto Caramelo e Agosto Dourado.

Já Roberta usou um tom pacífico para se posicionar e contou sua versão. “Em relação ao debate que surgiu nos últimos dias, na segunda-feira, todas nós, vereadoras que compõem a Procuradoria da Mulher — eu, Professora Juliana, Leonora, Jacyra e Thalita — participamos de uma reunião com a assessoria técnica e jurídica da Câmara e com o presidente Léo da Padaria. Nessa ocasião, foi definido, em comum acordo, que as ações e projetos da Procuradoria seriam conduzidos de forma conjunta, fortalecendo nossa atuação institucional, independente da autoria. Entendo e respeito a iniciativa da Professora Juliana em propor a audiência, mas também acredito na importância de seguirmos o que foi pactuado, especialmente neste momento em que aguardamos a aprovação do Estatuto da Procuradoria. Isso garantirá mais força, estrutura e legitimidade às ações que todas nós defendemos. Esse posicionamento não representa desunião, muito menos desinteresse. Ao contrário, acredito que, com cinco vereadoras atuando juntas — algo inédito em Americana —, temos uma oportunidade única de transformar essa força em resultados concretos para as mulheres da nossa cidade“, explicou Roberta.

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Uma coisa extremamente bizarra. Inviabilizar uma discussão importante porque não temos o regimento e porque se imagina que uma audiência vai ficar mais forte se for assinada por x pessoas. Não, uma audiência é forte independente do seu autor porque a força de uma audiência tem a ver com o debate que ela produz, com a nossa capacidade de mobilizar as pessoas para participarem e não do nominho de quem está ali assinando“, desabafou Juliana.

Em um outro print recebido pela reportagem do Entrenews, esse do grupo da Procuradoria da Mulher, a vereadora Leonora Périco (PL), a procuradora, sugere que todos os projetos relativos à Procuradoria da Mulher só sejam encaminhados após a conclusão e Homologação do Estatuto interno.

Segundo Juliana, não há uma data limite para a homologação. No decreto, o prazo era de 90 dias, o que não foi cumprido.

 

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Postado em 10/07/2025

Categorias: Política Regional

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