Prefeitura reforça alerta contra febre maculosa em Santa Bárbara

Prefeitura reforça alerta contra febre maculosa em Santa Bárbara

Postado em 26/07/2025 , por Patrícia di Sanctis

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A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste (SP) reforçou o alerta à população sobre os cuidados com a febre maculosa, doença grave transmitida pela picada do carrapato-estrela. A orientação correta, divulgada nesta sexta-feira (25), ajuda a prevenir casos graves e mortes.

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Sintomas e início imediato do tratamento

 

Toda pessoa que apresentar sintomas até 15 dias após ter frequentado áreas de risco ou ter sido picada por carrapato deve ser considerada um caso suspeito.

Nesses casos, os profissionais de saúde devem iniciar o tratamento com antibióticos imediatamente, sem aguardar exames laboratoriais. A febre maculosa pode evoluir rapidamente e se tornar fatal.

 

Atuação dos agentes de saúde

 

Os agentes do Departamento de Vigilância em Zoonoses (DVZ) visitam todos os pacientes notificados como suspeitos. Eles verificam o possível local de contágio e reforçam as orientações sobre a importância da coleta de sorologia.

Em 2025, foram realizadas 51 visitas a casos suspeitos.

Além disso, o DVZ promove ações educativas sobre prevenção da febre maculosa e do parasitismo. Neste ano, 25 ações foram feitas, com 1.231 pessoas orientadas.

 

Mapeamento e placas de alerta

 

Com base nas visitas e nos exames, o DVZ e a Vigilância Epidemiológica elaboram mapas de áreas de risco e transmissão da doença. Todas essas regiões recebem placas de advertência sobre a presença do carrapato-estrela.

 

Características da doença

 

A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Na região, a transmissão ocorre pela picada do carrapato da espécie Amblyomma sculptum, conhecido como carrapato-estrela.

Esse vetor vive em animais silvestres, como capivaras e gambás, mas também pode afetar cães e cavalos.

O diagnóstico é feito pelo Instituto Adolfo Lutz, com duas amostras de sangue colhidas em intervalo de 14 a 21 dias. A confirmação depende da comparação entre os dois exames. A segunda amostra é essencial, mesmo após o tratamento.

 

Locais de risco e sintomas

 

A doença ocorre com mais frequência em áreas com vegetação, como matas e beiras de rios, próximas a regiões rurais e periurbanas.

Os sintomas incluem febre súbita, dores no corpo e na cabeça, além de mal-estar. Com a progressão, surgem manchas avermelhadas, principalmente nos pés e nas mãos.

O tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e deve começar logo nos primeiros sintomas. A população deve informar aos profissionais de saúde se esteve em áreas de risco nos últimos 15 dias.

 

Contato com o DVZ

 

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (19) 3463-8099, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, ou pelo e-mail [email protected].

 

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Foto: Prefeitura de S. Bárbara
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