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Tenho usado este espaço para refletir sobre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, um conjunto de metas mundiais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas como parte da Agenda 2030. Esta Agenda foi adotada há 10 anos, em 2015, por 195 países com o propósito de promover um futuro mais justo, sustentável e equilibrado, respeitando os limites do planeta e atingindo toda a população mundial.
Hoje, quero trazer à baila o Objetivo número 3, que trata da saúde e bem-estar. Um propósito que visa garantir uma vida sustentável e ao mesmo tempo promover o bem-estar para todas as pessoas, nas várias faixas etárias.
Não há desenvolvimento sustentável sem o acesso à saúde de qualidade. A lógica é simples, uma população saudável tem melhor qualidade de vida, podendo contribuir ativamente para o crescimento social e econômico. Esses Objetivos se relacionam entre si. Estão interligados. Não há saúde e bem-estar sem uma boa alimentação. Assim como não há saúde e bem-estar sem moradias dignas, saneamento básico e, sobretudo, acesso à educação. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável caminham todos de mãos dadas na mesma direção.
Saúde e bem-estar é composto por algumas metas. Quero mencionar algumas delas neste espaço. A primeira é reduzir a taxa de mortalidade materna no mundo. Indicadores mostram um número ainda alto dessa mortalidade. A segunda meta é acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de cinco anos. Indicadores ainda apontam um número intolerável para um mundo com os recursos que temos. A terceira meta, um desafio e tanto, acabar com as epidemias, AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais ainda assolam o mundo. Aqui, na região metropolitana de Campinas, a dengue ainda não foi vencida, lotando os hospitais da região. Outra meta, não menos importante, é reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção (“prevenir é melhor…”) e tratamento, promovendo a saúde mental e o bem-estar.
Não dá para colocar todas as metas rumo a este Objetivo. O espaço é pequeno. Por ora, é suficiente saber que este será sempre um desafio e um objetivo permanente. Lembrando o personagem de Paulo Cintura, da Escolinha do Professor Raimundo: “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa”.
É isso!
Rev. Ailton Gonçalves Dias Filho, Pastor Presbiteriano e Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie
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