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A Vigilância em Zoonoses de Sumaré (SP) reforçou nesta sexta-feira (1º) o alerta sobre a temporada reprodutiva dos escorpiões, que ocorre entre agosto e setembro. Neste período, cresce o risco de acidentes dentro de casas e quintais.
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Segundo especialistas, os escorpiões são resistentes, venenosos e silenciosos. As espécies mais perigosas são o escorpião-amarelo, comum no Sudeste e já responsável por óbitos infantis, e o escorpião-preto-da-Amazônia, que pode medir até 9 centímetros.
“A prevenção é a melhor forma de evitar acidentes. Eles se reproduzem e tendem a se deslocar mais nessa época”, explicou Denise Barja, diretora da Vigilância em Saúde de Sumaré.
Onde os escorpiões se escondem
Esses animais preferem locais escuros e úmidos, como entulhos, redes de esgoto, pilhas de madeira, pedras, calçados, móveis e brinquedos. A orientação é manter os ambientes limpos e livres de acúmulo de materiais.
O que fazer em caso de picada
A picada pode causar dor intensa, ardor, formigamento e queimação. Pessoas alérgicas a outros venenos, como de abelhas, têm risco maior.
A vítima deve ser levada imediatamente a uma unidade de saúde. Em caso de crianças de até 10 anos, a recomendação é procurar o Hospital Estadual de Sumaré (HES), na Avenida da Amizade, 2400 – Jardim Bela Vista, onde há aplicação de soro antiescorpiônico.
Se possível, o animal deve ser capturado ou fotografado com segurança para auxiliar na identificação.
O que não fazer:
- Não cortar ou furar o local da picada
- Não aplicar gelo, água fria ou produtos químicos
- Não usar torniquetes
- Não consumir bebidas alcoólicas
Como prevenir acidentes
- Afastar camas e móveis das paredes
- Manter roupas de cama e cortinas longe do chão
- Guardar brinquedos e objetos de forma segura
- Instalar telas em ralos e pias
- Fechar bem os sacos de lixo
- Manter quintais e terrenos limpos
- Combater insetos, que servem de alimento aos escorpiões
A dedetização é realizada apenas em prédios públicos. Em imóveis e terrenos particulares, a responsabilidade é dos proprietários, como lembrou Denise Barja.
Casos de escorpiões devem ser informados à Vigilância em Zoonoses pelo telefone 156, que avalia a situação e orienta a população.
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Foto Ilustrativa
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