Usina Furlan nega envolvimento com crimes revelados na Operação Carbono

Usina Furlan nega envolvimento com crimes revelados na Operação Carbono

Postado em 20/09/2025 , por Patrícia di Sanctis

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A Usina Açucareira Furlan S/A, de Santa Bárbara d’Oeste (SP), negou qualquer participação nos crimes investigados pela Operação Carbono, na quarta-feira (17). A ação, deflagrada em 28 de agosto, foi considerada a maior do País em cooperação institucional e amplitude.

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A Operação Carbono

 

Na manhã do dia 28, diversas viaturas da Polícia Federal entraram no complexo industrial da usina, surpreendendo moradores da região. A investigação alcançou 16 alvos nas cidades de Campinas, Paulínia, Cosmópolis, Piracicaba, Rio das Pedras e Santa Bárbara d’Oeste.

O grupo é acusado de fraude fiscal, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, estelionato e lavagem de dinheiro, com estimativa de sonegação superior a R$ 7,6 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais.

 

Nota da Usina Furlan

 

Em nota oficial, a empresa afirmou que colabora integralmente com a investigação e confia que será confirmada a ausência de participação nos crimes.

O Grupo Furlan destacou que possui mais de 100 anos de atuação legítima no setor sucroalcooleiro, com administração exclusivamente familiar, sem influência de terceiros.

A nota ressalta que todas as operações do grupo são legítimas e transparentes, reafirmando o compromisso com ética, transparência e cumprimento da legislação vigente.

 

Objetivo da investigação

 

Segundo a Receita Federal (RF), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) busca desmantelar fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

A operação mira todos os elos da cadeia, da importação e produção até a comercialização, incluindo mecanismos de ocultação via fintechs e fundos de investimentos.

O nome Carbono Oculto reflete a metáfora do dinheiro escondido na cadeia de combustíveis, aludindo tanto ao elemento químico presente na gasolina e diesel quanto à ocultação de recursos ilícitos.

 

Usina Furlan investigada em esquema bilionário ligado ao PCC

 

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Foto: Patrícia di Sanctis
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