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Os prefeitos das cidades de Americana – Chico Sardelli (PL) -, Santa Bárbara d’Oeste – Rafael Piovezan (PL) -, e Sumaré – Henrique do Paraíso (Republicanos) -, se posicionaram sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os três mandatários usaram as redes sociais e publicaram suas opiniões após o ministro Alexandre de Moraes decretar a prisão preventiva de Bolsonaro, que tentou romper a tornozeleira eletrônica que usava usando ferro quente (solda).
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Veja o posicionamento de cada um:
Chico Sardelli
“Sempre tive muito respeito pelas instituições e entendo que o uso delas em conflitos políticos não leva o Brasil a lugar algum. A prisão de um ex-presidente, sem condenação por corrupção, fragiliza a imagem do país.
O momento exige seriedade, equilíbrio e senso de responsabilidade. O Brasil precisa encontrar caminhos que fortaleçam a democracia e preservem suas instituições. Quando decisões se tornam combustível para disputas, todos saem prejudicados, sobretudo a nação”.
Rafael Piovezan
“Os pilares da Justiça devem sempre ser respeitados. Somente assim teremos um País com democracia e instituições fortalecidas.
Diante das circunstâncias, tomei um tempo para refletir e creio que prender alguém que já era monitorado de uma maneira nunca antes imposta a ninguém, cuja saúde encontra-se visivelmente debilitada, e a que única esfera de julgamento que teve acesso já dava sinais do desfecho desde a acusação e instrução processual, acredito ser, no mínimo, temerário.
Vejo com muita preocupação quando os exageros são cometidos. São estes exageros que colocam em risco a harmonia de uma Nação.
Como presidente do PL no Município de Santa
Bárbara d’Oeste, me solidarizo com o presidente Jair Bolsonaro, condenado sem crime nenhum de corrupção ou de desvios de recursos.
Com tantas outras questões a serem tratadas no País, sérias e determinantes para o futuro da Nação, desejo que toda e qualquer injustiça possa ser reparada e que possamos seguir firmes com fé e esperança em um futuro melhor para o Brasil”.
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Henrique do Paraíso
“O Brasil vive um dia difícil, mas também um dia de despertar.
Os acontecimentos de hoje revelam a falha de um sistema que, por décadas, ignorou a voz do povo.
Foi dessa insatisfação que surgiu a eleição do presidente Jair
Bolsonaro – um movimento que mostrou que o Brasil tem jeito, que há força, fé e esperança na nossa nação.
Hoje, ao tentarem silenciar uma liderança, esquecem que foram justamente esses ataques que acordaram um gigante: o povo brasileiro.
E um povo desperto não retrocede.
Seguimos firmes, com serenidade e responsabilidade.
O Brasil está de pé.
E 2026 será o reencontro do país com a verdade”.
A prisão ocorre semanas após o ex-presidente ter sido condenado em regime fechado pela Primeira Turma do STF pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, entre outros.
Na última sexta-feira (21), a defesa de Bolsonaro havia protocolado um pedido a Moraes para que, em caso de eventual execução de pena, fosse concedida a prisão domiciliar humanitária, alegando a saúde fragilizada do ex-presidente.
O cenário político e jurídico nacional deve ser intensamente afetado pela detenção, com a expectativa de reações de aliados e opositores, e o acompanhamento das próximas etapas processuais.
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